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A química confirma: o amor é uma droga poderosa!

Deuses do Amor - Última atualização: 21 de novembro de 2025

Amar e apaixonar-se são sensações extraordinárias, exclusivas dos seres humanos. Por isso, a ciência sempre se interessou em entender o que provoca esses sentimentos e como eles afetam nosso corpo. O amor dura para sempre? Por que nos beijamos? Qual a química por trás da euforia de estar apaixonado?

O amor é viciante

É inegável: todos queremos amar e ser amados. Quem nunca sentiu aquele frio na barriga, aquela euforia intensa e a felicidade arrebatadora? É impossível querer abrir mão dessa sensação. Segundo estudos do Albert Einstein College of Medicine, o amor funciona como um vício: quando a “dose de sentimentos” termina, sentimos tristeza, desânimo e até depressão. E tudo isso tem explicação hormonal.

Ocitocina: o hormônio dos abraços

A ocitocina ajuda a criar laços duradouros entre os amantes. Ela é liberada em grandes quantidades durante o orgasmo e em pequenas doses com carícias, abraços e mãos dadas. Curiosamente, esse hormônio também está ligado ao ciúme: o cérebro interpreta qualquer perda como uma ameaça, ativando o cortisol, o hormônio do medo.

Dopamina: euforia e vício

A dopamina, liberada pelo hipotálamo, aumenta a frequência cardíaca e a pressão arterial. Ela nos faz sentir euforia e energia quando apaixonados, mas também provoca sintomas de abstinência quando a “dose” diminui. É por isso que a falta da pessoa amada pode nos deixar ansiosos ou deprimidos.

Norepinefrina: a síndrome das mãos suadas

A norepinefrina, neurotransmissor semelhante à adrenalina, acelera o coração, aumenta a pressão arterial e provoca aquelas reações físicas típicas dos primeiros encontros: mãos suadas, bochechas vermelhas e suspiros profundos.

Serotonina: felicidade e bem-estar

A serotonina é o hormônio da felicidade e da autoconfiança. Pessoas que se sentem apreciadas e amadas pelo parceiro produzem mais serotonina, tornando-se mais otimistas, sociáveis e menos agressivas. Quando está baixa, podem surgir depressão e obsessões, que exigem atenção e, em casos graves, intervenção médica.

O ciclo viciante do amor

Assim como em um vício, com o tempo a mesma “dose” de hormônios não produz mais os mesmos efeitos. Muitos interpretam essa fase como uma crise ou o fim do amor, mas, na realidade, os receptores neuronais se acostumaram à intensidade inicial.

Por isso, quando se diz que o amor verdadeiro é uma escolha, significa também que é preciso recuperar o equilíbrio e restabelecer a estabilidade no casal, tornando o vínculo duradouro e saudável.


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