As causas mais comuns de traição feminina

As causas mais comuns de traição feminina

Deuses do Amor - Última atualização: 15 de setembro de 2025

Por que as mulheres traem? Entendendo a traição feminina

A traição feminina é um tema complexo, envolto em emoções, expectativas e frustrações. Embora muitas mulheres jamais considerem trair, a infidelidade pode surgir por diversos motivos: desejo de atenção, busca de paixão, vingança ou medo da solidão. Para compreender melhor, pedimos a seis leitoras que compartilhassem suas experiências — analisadas pelo psicólogo e sexólogo Yvon Dallaire.


1. Traição para se sentir desejada

Eleonora, 24 anos, gerente de comunicação
Após três anos de namoro e um ano de convivência, Eleonora sentia-se negligenciada pelo namorado, que estava constantemente ocupado com o trabalho. Sexualidade e atenção tornaram-se desequilibradas, fazendo-a sentir-se invisível.

“Com Paulo, voltei a me sentir importante”, relata Eleonora. O caso durou quase três meses e serviu para que percebesse que merecia atenção, carinho e amor verdadeiro.

Comentário do psicólogo:
A falta de atenção de um parceiro é uma das principais causas de infidelidade feminina. Sentir-se desejada e valorizada é essencial para a autoestima da mulher. No entanto, é importante diferenciar desejo de atenção da necessidade de trair repetidamente. O impulso pode ter raízes em frustrações da infância e padrões de relacionamento aprendidos.


2. Traição por medo de ficar sozinha

Noemi, 29 anos, bióloga
Noemi traiu o parceiro diversas vezes, não por falta de amor, mas por medo de enfrentar a solidão. Seus relacionamentos traziam segurança emocional, mas não satisfação plena, e a traição funcionava como uma válvula de escape.

Comentário da psicóloga:
Algumas mulheres mantêm relações insatisfatórias por medo de perder benefícios emocionais e sociais. A infidelidade surge como uma forma de compensar o vazio ou a frustração, mas não resolve os problemas do relacionamento — ao contrário, pode amplificá-los.


3. Traição por vingança

Angela, 34 anos, jornalista
Após ser traída pelo parceiro durante a gravidez, Angela decidiu não confrontar o homem, mas buscar sua própria forma de compensação, mantendo encontros secretos com outra pessoa.

Comentário da psicóloga:
Trair por vingança pode gerar mais desequilíbrio do que resolver o conflito. A infidelidade não confessada cria um peso emocional e um ciclo de culpa, tornando difícil perdoar e seguir em frente. A comunicação e a expressão dos sentimentos seriam caminhos mais saudáveis.


4. Traição por paixão

Maria, 28 anos, organizadora de eventos
Após uma separação dolorosa, Maria se envolveu com o amigo de seu parceiro, Antônio. Apesar do envolvimento intenso, ela ainda amava Pedro, com quem mantinha um relacionamento estável. A vida dupla durou três anos, e Maria agora planeja se casar com Pedro, enfrentando o dilema de confessar ou não a traição.

Comentário da psicóloga:
A traição por paixão mostra como os desejos e sentimentos podem se sobrepor a valores e compromissos. O desafio está em lidar com a culpa, a honestidade e o impacto emocional de manter ou revelar segredos.


Conclusão

A traição feminina raramente é motivada por mera impulsividade. Por trás dela estão necessidade de atenção, medo da solidão, desejo de vingança e paixão. Compreender os motivos ajuda a refletir sobre relacionamentos, limites e a importância da comunicação e da autoestima.

Como alerta do psicólogo, a infidelidade pode servir como sinal de desequilíbrios, mas não deve ser a solução para problemas conjugais. Relações saudáveis dependem de atenção, respeito, diálogo e do reconhecimento das próprias necessidades emocionais.


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